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Crie sua realidade sem dor: Neuroplasticidade de David Hanscom MD

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Artigo escrito por David Hanscom MD e revisado por Vanessa Lancaster. Publicado originalmente em Psychology Today.

Seu cérebro diminui de tamanho quando você está sofrendo de dores crônicas. Historicamente, cientistas pensaram que uma pessoa nascia com uma quantidade determinada de células cerebrais e com o tempo, as perdia de forma gradual. Embora a atividade cerebral tenha sua maior intensidade nos primeiros anos de vida, estudos recentes mostraram que o cérebro pode mudar em qualquer idade; para melhor ou pior.
Entendendo a Neuroplasticidade:
Neuroplasticidade é o termo que se refere à habilidade do cérebro de se adaptar, e evoluir onde você focar sua atenção. É sua escolha caso queira direcioná-la em um caminho positivo ou negativo. Entre as várias das formas em que a mudança ocorre, estão:
– O aumento de novas células nervosas (neurônios)
– Redução de neurônios por conta do desuso
– Aumento ou diminuição do número de conexões por neurônio
Colocar ou perder camadas de isolamento chamadas de mielina (esta camada melhora a velocidade da condução nervosa)
– Substituição de uma parte lesionada do cérebro com outra área, onde a nova região assume e compensa os déficits. Por exemplo, quando uma pessoa perde a visão, os centros de audição e tato/sensação do cérebro se tornam mais ativos.

O ponto é que seu cérebro está em um estado dinâmico de mudança a todo milisegundo, dependendo do quanto é estimulado ou não.

Há um incrível potencial elevado porque o sistema nervoso tem uma grande capacidade de mudar positivamente se é mantido ativo e criativo.
O lado negativo, é que quando seu cérebro diminui ou atrofia, como quando você está sofrendo de dor crônica, você não tem tanta capacidade de agir racionalmente e superar as adversidades. Mas isso ainda é um problema solucionável com ajuda e as ferramentas corretas.

Estimular a neuroplasticidade no seu sistema nervoso é uma das estratégias fundamentais para solucionar a dor crônica. A outra é aprender a regular sua fisiologia da ameaça para segurança.

Meu cérebro está diminuindo?
Por que seu cérebro diminuiria na presença de dor crônica? Quando seu sistema nervoso fica preso em padrões repetitivos de pensamento e dor, eles crescem em circuitos monstruosos e menos tempo é gasto na formação de conexões criativas. As partes do cérebro que aproveitam bons amigos, música, arte, vinho e a vida, diminuem de forma gradual pelo desuso. Há uma vasta quantidade de atividade neural envolvida com esses esforços que não acontece na presença da dor.
O que também é problemático é o fato de que quando você está estressado, seu sistema imune acende, e pequenas proteínas de comunicação (citoquinas) são estimuladas, e estas, por sua vez, são inflamatórias. As células de sustentação do cérebro (células da glia) produzem essas citoquinas, e o cérebro fica inflamado e sensibilizado. Esse processo destrói neurônios. O fornecimento de sangue para as áreas pensantes do cérebro (neocortex) se redireciona às regiões mais baixas de sobrevivência do cérebro, o que torna difícil pensar com clareza. 
Circuitos memorizados.
Um fator adicional é que esses circuitos disruptivos são memorizados. Uma vez que você aprende a andar de bicicleta ou andar, você não pode desaprender a habilidade. Similarmente, os circuitos de dor que estão predispostos em seu cérebro tornam-se permanentes entre 6 à 12 meses. Suprimir frustração e a ansiedade, que está inevitavelmente associada ao estar com dor, reforça os circuitos ainda mais e também prejudica seu hipocampo, que é o centro de memória do cérebro. 

Qual a solução?
Pare de reforçar os circuitos de dor. Você deve colocar circuitos alternativos ou desvios em volta de circuitos problemáticos já existentes. Semelhante à aprender um idioma novo ou qualquer habilidade de alto nível, a repetição é vital. O outro resultado de estimular neuroplasticidade em uma direção positiva é que seu sistema nervoso se torna menos reativo e mais calmo. Você pode processar mais estresse antes de seu corpo enviar sinais de perigo e criar uma resposta de luta ou fuga. A sequência é a consciência do que você está sentindo, criando “espaço”, redirecionando sua atenção ao que você quer- não ao que você está tentando consertar.
É notável o quão rápido seu humor e sua dor podem melhorar. Alternar para circuitos agradáveis pré-existentes é uma solução ainda mais rápida. Isso causa uma melhora em sua fisiologia corporal da ameaça para segurança.

A boa notícia é que quando você trata sua dor crônica de forma eficaz, seu cérebro expande novamente, a inflamação e hipersensibilidade melhoram, e a percepção da dor diminui.

O que é possível
Estou convencido de que você pode reconectar seu sistema nervoso em torno de quase todos os conjuntos de circuitos de dor crônica – mesmo que a fonte seja uma anormalidade anatômica identificável. As histórias continuam a beirar no inacreditável. Algumas histórias de cura incluem:

– Uma mulher de 55 anos com dores generalizadas.
– Um homem de 22 anos com dores, uma tentativa de suicídio, que faz uso de grandes doses de opióides e já passou por 28 cirurgias.
– Uma mulher de meia-idade com mais de 10 anos de dor abdominal e dores de cabeça
– Uma jovem mulher que sofreu durante quatro anos com dores de pescoço severas, passou por mais de 10 médicos, fez uso de altos níveis de narcóticos e teve seis injeções no pescoço.

Uma metáfora que pode ser utilizada é a de criar ou instalar uma desktop virtual em seu computador. A outra ainda está lá, não está sendo tão utilizada, e o novo conjunto de circuitos são menos dolorosos. Estimular mudanças neuroplásticas no seu sistema nervoso não parece apresentar um limite para o quão longe você pode chegar, e pacientes geralmente são bem sucedidos em um nível que nunca souberam ser possível.

Este texto foi extraído da Psychology Today e traduzido pela ISP.

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Create Your Reality Without Pain: Neuroplasticity by David Hanscom MD

Article written by David Hanscom MD and reviewed by Vanessa Lancaster. Originally published on Psychology Today.



Your brain physically decreases in size when you are suffering from chronic pain.1 Historically, scientists thought a person was born with a certain number of brain cells and slowly lost them over a lifetime. Although brain activity is at its highest intensity for the first few years of life, recent studies have clearly shown that the brain can change at any age—for better or worse.


Understanding Neuroplasticity

Neuroplasticity is the term that refers to the ability of the brain to adapt, and it develops wherever you place your attention. It’s your choice whether you want to direct it in a positive or negative direction. Several of the ways that changes occur are:

  • Growth of new nerve cells (neurons)

  • Shrinking of neurons from disuse

  • Increasing or decreasing the number of connections per neuron

  • Laying down or losing layers of insulation called myelin (this layer improves the speed of nerve conduction)

  • Substitution of an injured part of the brain with another area, where the new region takes over and compensates for the deficits. For example, when a person loses sight, the brain’s hearing and feeling/touch centers become more active.

The bottom line is that your brain is in a dynamic state of change every millisecond, depending on how much it is stimulated—or not.

There is an incredible upside potential because the nervous system has a large capacity to change positively if it is kept active and creative.

The dark side is that when your brain shrinks or atrophies, such as when you are suffering from chronic pain, you are less able to act rationally to pull yourself out of the hole. This is still a solvable problem with help and the right tools.

Stimulating neuroplasticity in your nervous system is one of the core strategies for solving chronic pain. The other is learning to regulate your physiology from threat to safety.

My Brain Is Shrinking?

Why would your brain shrink in the presence of chronic pain? When your nervous system gets stuck on repetitive thought and pain patterns, they grow into monstrous circuits, and less time is spent on forming creative connections. The brain areas that enjoy good friends, music, art, wine, and life gradually shrink with disuse. There is a vast amount of neural activity involved with these endeavors that don’t happen in the presence of unrelenting pain.

What is also problematic is that when you are stressed, your immune system fires up, and small communicating proteins (cytokines) are stimulated that are inflammatory. The brain’s supporting cells (glial cells) produce these cytokines, and the brain itself becomes inflamed and sensitized. This destroys neurons. The blood supply to the thinking areas of the brain (neocortex) shifts to the survival regions lower in the brain, making it harder to think clearly.

Memorized Circuits

An additional factor is that these disruptive circuits are memorized. Once you know how to ride a bicycle or walk, you cannot unlearn the skill. Similarly, pain circuits that are laid down in your brain become permanent within six to twelve months.3 Suppressing frustration and anxiety that is inevitably associated with being in pain reinforces these unpleasant circuits even more and also damages your hippocampus that is the memory center of your brain.4

What Is the Solution?

Quit reinforcing pain circuits. You must lay down alternate circuits or detours around existing problematic ones. Similar to learning a new language or any high-level skill, repetition is vital. The other outcome from stimulating neuroplasticity in a positive direction is that your nervous system becomes less reactive and calmer. You can process more stress before your body sends out danger signals and creates a flight or fight response. The sequence is awareness of what you are feeling, creating some “space,” directing your attention to what you want – not to what you are trying to fix.

It is remarkable how quickly your mood and pain can improve. Shifting to pre-existing enjoyable circuits is even a faster solution. This causes a marked improvement in your body’s physiology from threat to safety.

The good news is that when you successfully treat chronic pain, your brain re-expands, inflammation, and hypersensitivity improve, and the perception of pain diminishes.

What Is Possible

I am convinced you can rewire your nervous system around almost any set of chronic pain circuits – even if the source is an identifiable anatomic abnormality. The stories continue to border on unbelievable. Some stories of healing include:

  • A woman with 55 years of widespread pain

  • A gentleman with 22 years of pain, a suicide attempt, on high doses of opioids, and underwent 28 surgeries

  • A middle-aged woman with over ten years of abdominal pain and headaches

  • A young woman who suffered for four years with severe neck pain, saw over ten doctors, was on high-dose narcotics, and had six neck injections

One metaphor is that of creating or installing a virtual desktop on your computer. The other one is still there, it is not being used as much, and the new set of circuits are less painful. Stimulating neuroplastic changes in your nervous system does not seem to have a limit as to how far you can take it, and patients often thrive at a level that they never knew was possible.

Recap

Your brain and the rest of your nervous system is one dynamic organ that immediately responds to sensory input. Modern neuroscience has demonstrated the neuroplastic nature of the brain. You have a choice of what sensory input you choose to program it with.

This text was originally published on Psychology Today; July, 2021. 

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