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Aparelho Aprendetivo – Mais um motivo para ser um membro

Olá, eu sou Nadia Bossa, idealizadora da Sociedade Internacional de Psicopedagogia (ISP). Ela foi criada porque sonho em deixar como legado a Ciência Psicopedagógica no Brasil.

Hoje, depois de tantos anos de estudo e prática, em minha opinião, faz todo sentido admitirmos, do ponto de vista biológico, que existe um “aparelho de aprender”.

Quando falamos em respiração temos em mente um aparelho respiratório e quando falamos em alimentação temos em mente o aparelho digestivo. No meu raciocínio, hoje não faz nenhum sentido não admitirmos o aparelho aprendetivo. Isto significa colocar a aprendizagem no lugar que ela ocupa na vida do ser humano.

Tão essencial quanto respirar e comer é o aprender. São funções de preservação da espécie. Evidentemente existem outras, porém já estão colocadas nos seus lugares, já aprendizagem não. E por não ter sido colocada no seu devido lugar não existe uma ciência, não tem uma metodologia e é pouco avança teoricamente.

Enormes mudanças ocorreram no modo de vida da nossa espécie nas últimas quatro décadas. Argumentos para admitirmos um aparelho aprendetivo não nos faltam: de vygotsk à kandell e inúmeros neurocientistas que estudam o cérebro na sua relação com o organismo como um todo, nos seus diversos aspectos. Enfim, temos muitas teorias a integrar e explicar o aparelho aprendetivo.

Estou escrevendo sobre o processo metabólico do impacto de cada nova aprendizagem no ser: no cérebro – na mente- no organismo – na conduta – expandindo circuitarias- ampliando os sulcos – consumindo glicose – modificando músculos. Enfim, a cada aprendizagem ocorre uma verdadeira metamorfose. Bem, depois de fundamentada esta tese passo ao segundo ponto que é o benefício de colocar a aprendizagem no seu devido lugar, o que inclusive justifica uma ciência da aprendizagem.

Se desde cedo ensinarmos as crianças que respirar, comer, aprender e dormir são funções essenciais para ficar vivos e mostrarmos como funciona esse aparelho que processa a aprendizagem, certamente ficará muito mais fácil para a próxima geração assimilar certas coisas como, por exemplo, a necessidade de manter a atenção concentrada para fazer um bom uso da memória (já que parte do processo de aprendizagem depende dela), que exercitar o raciocínio a tornará mais competente, que refletir fará com que tenham saúde por muito mais tempo, e mudamos assim uma cultura. Este é um dos aspectos, pensando do lado de quem está aprendendo.

E quem está ensinando?
Se não aprendeu na graduação não tem problema. Já no ensino fundamental ela estará se habilitando para ensinar – seja como professor – seja como pais.

Retomando a proposta desse artigo, que é informar sobre finalidade, objetivo e missão do ISP, deixo claro que sua vocação é produzir conhecimento.

Por isso convido a todos que corroboram dos meus pensamentos e sonhos, para que se filiem a ISP e participem das discussões, das ações e juntos, vamos deixar nossa marca na história.


Seja ISP.

Por: Equipe Dra. Nadia Bossa

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